Trechos antecipados à imprensa do discurso do presidente americano, Donald Trump, sobre o Estado da União, mostram que o republicano deve destinar parte dos temas reservados à política externa para falar de imigração, da crise na Venezuela e da Coreia do Norte.
O presidente disse que a paz na Península Coreana é possível. "Os reféns voltaram para casa e os testes nucleares pararam", disse. "Ainda há muito a ser feito, mas minha relação com Kim Jong-un é mto boa", disse. "O secretário Kim e eu se encontrarão nos dias 27 e 28 deste mês no Vietnã."
“Temos a obrigação moral de criar um sistema de imigração que proteja as vidas e os empregos de nossos cidadãos”, diz o discurso que foi lido por Trump.
O presidente pressiona o Congresso para financiar um muro na fronteira com o México no valor de US$ 5,6 bilhões. A realização do próprio discurso sobre o Estado da União chegou a estar ameaçado pela discordância entre republicanos sobre um orçamento que inclua essa obra.
“Nenhuma questão ilustra melhor a divisão entre a classe trabalhadora e a classe política que a imigração ilegal”, dirá Trump. “Políticos ricos e doadores pressionam por fronteiras abertas enquanto vivem atrás de muros protegidos por grades e guardas.”
O presidente também deve dizer que “está ao lado da nobre busca do povo venezuelano por liberdade". "Reconhecemos o presidente Guaidó e condenamos as práticas socialistas do governo Maduro", disse Trump. / AFP
O Estado de S.Paulo
