quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Trump condena imigração ilegal e anuncia encontro com Kim Jong-un em discurso

Trechos antecipados à imprensa do discurso do presidente americano, Donald Trump, sobre o Estado da União, mostram que o republicano deve destinar parte dos temas reservados à política externa para falar de imigração, da crise na Venezuela e da Coreia do Norte. 
O presidente disse que a paz na Península Coreana é possível. "Os reféns voltaram para casa e os testes nucleares pararam", disse. "Ainda há muito a ser feito, mas minha relação com Kim Jong-un é mto boa", disse. "O secretário Kim e eu se encontrarão nos dias 27 e 28 deste mês no Vietnã."
“Temos a obrigação moral de criar um sistema de imigração que proteja as vidas e os empregos de nossos cidadãos”, diz o discurso que foi lido por Trump. 
Donald Trump
O presidente Donald Trump no Salão Oval, na Casa Branca, em Washington D.C. 
Em entrevista ao The New York Times, presidente não descarta acionar emergência 
nacional para obter verbas para muro na fronteira com México. 
Foto: Washington Post photo by Jabin Botsford.

O presidente pressiona o Congresso para financiar um muro na fronteira com o México no valor de US$ 5,6 bilhões. A realização do próprio discurso sobre o Estado da União chegou a estar ameaçado pela discordância entre republicanos sobre um orçamento que inclua essa obra. 
“Nenhuma questão ilustra melhor a divisão entre a classe trabalhadora e a classe política que a imigração ilegal”, dirá Trump. “Políticos ricos e doadores pressionam por fronteiras abertas enquanto vivem atrás de muros protegidos por grades e guardas.”

O presidente também deve dizer que “está ao lado da nobre busca do povo venezuelano por liberdade". "Reconhecemos o presidente Guaidó e condenamos as práticas socialistas do governo Maduro", disse Trump.   / AFP

O Estado de S.Paulo