
— Você precisa de uma reforma tributária brutal, uma simplificação dramática. A gente não manda tudo junto para não congestionar. A Previdência é primeiro porque é a prioridade mesmo, é matar ou morrer. Mas já está tudo engatilhado. Acabou a Previdência, vem mais — explicou.
A ideia do governo é reduzir o número de impostos para facilitar o ambiente de negócios. Em paralelo, o governo pretende tocar também medidas de abertura econômica e um processo contínuo de privatizações.
— É claro que não vai ter imposto único. Mas se cair de 54 para seis, sete ou oito impostos, está bom. Imposto de renda, IPTU, o imposto único federal... Não pode ter essa quantidade atual, é uma barbárie. Esse negócio nosso é uma selvageria. Por isso que é um lugar difícil para fazer negócio — criticou.
Paulo Celso Pereira, O Globo