
O ministro negou qualquer incômodo com o vice-presidente Hamilton Mourão, que mais cedo havia apontado uma divergência entre as propostas de Guedes e do próprio presidente.
— O Mourão passou três ou quatro meses do meu lado o tempo inteiro. Agora ele está certo... Bolsonaro já vai falar (que para mulheres é) 60 anos e daqui não passa. É o que eu imagino que ele vai fazer, não sei ainda. Nota 10 pro Mourão. O presidente tem predileção para um número menor. Quem tem voto é ele, eu só faço conta e mostro — afirmou.
Desde que tomou posse, a única declaração detalhada de Bolsonaro sobre os critérios que seriam usados na reforma foi durante uma entrevista em que defendeu uma pequena elevação na idade mínima, que passaria dos atuais 55 anos para mulheres e 60 para homens para 57 anos e 62 anos, respectivamente. Durante o jantar, Guedes disse que a única hipótese de essa proposta prosperar seria se ela fosse aplicada imediatamente, sem qualquer regra de transição. A expectativa do ministro é que o governo economize R$ 1 trilhão com a reforma, nos próximos dez ou quinze anos, a depender da regra de transição.
Desde que tomou posse, a única declaração detalhada de Bolsonaro sobre os critérios que seriam usados na reforma foi durante uma entrevista em que defendeu uma pequena elevação na idade mínima, que passaria dos atuais 55 anos para mulheres e 60 para homens para 57 anos e 62 anos, respectivamente. Durante o jantar, Guedes disse que a única hipótese de essa proposta prosperar seria se ela fosse aplicada imediatamente, sem qualquer regra de transição. A expectativa do ministro é que o governo economize R$ 1 trilhão com a reforma, nos próximos dez ou quinze anos, a depender da regra de transição.
— Eu tiro entre R$ 60 bilhões e R$ 100 bilhões por ano. O déficit este ano foi de R$ 120 bilhões. Quer dizer, na pior das hipóteses 50% disso vai embora.
O ministro deixou claro ainda que os militares serão incluídos na reforma, mas afirmou que ainda não há definição sobre o momento em que a proposta para eles será apresentada, já que ela será feita por lei ordinária enquanto o restante da reforma precisa ser feita via alteração constitucional. A tendência é que o tempo de contribuição dos integrantes das Forças Armadas seja ampliado dos atuais 30 anos de contribuição para 35 anos.
O ministro deixou claro ainda que os militares serão incluídos na reforma, mas afirmou que ainda não há definição sobre o momento em que a proposta para eles será apresentada, já que ela será feita por lei ordinária enquanto o restante da reforma precisa ser feita via alteração constitucional. A tendência é que o tempo de contribuição dos integrantes das Forças Armadas seja ampliado dos atuais 30 anos de contribuição para 35 anos.
— Eu gostaria de enviar tudo junto, mas sabendo o seguinte: se não valer isso (a reforma geral) cai o deles (militares) também. O que não dá é para ter pegadinha — justificou.
Paulo Celso Pereira, O Globo