No fim de semana, uma reportagem publicada pela "Folha de S.Paulo" apontou que o PSL, partido do presidente, destinou R$ 400 mil de fundo partidário para Maria de Lourdes Paixão, de 68 anos, candidata a deputada federal de Pernambuco que recebeu apenas 274 votos. Na época, Bebianno era presidente da legenda. Ele comandou o partido entre janeiro e outubro de 2018. Nesta quarta-feira, a Polícia Federal intimou a candidata a prestar depoimento sobre a suspeita de ter sido usada como laranja pelo PSL.
Ao ser questionado o que acha que poderia "respingar" no presidente, o ministro afirmou que trata-se de uma "preocupação infundada" e que nem o presidente, nem ele, podem ser responsabilizados por possíveis fraudes na prestação de contas de candidatos do PSL. Segundo Bebianno, depois que o dinheiro sai do diretório nacional a responsabilidade passa a ser dos diretórios estaduais e dos candidatos. Ele ainda questiona porque não há a mesma preocupação em relação.
— Alguém botou minhocas na cabeça dele em relação a esse assunto. Por que ele não tem essa preocupação em relação a Minas Gerais? Não tem um problema em Minas Gerais, supostamente? Alguém diz que a responsabilidade é minha? É a mesma coisa, não é? É o mesmo caso.