domingo, 13 de janeiro de 2019

Comparsa de Lula, o terrorista italiano Cesare Battisti é preso na Bolívia


O italiano Cesare Battisti, comparsa de Luiz Inácio Lula da Silva, e mantido no Brasil por decisão do ex-presidente corrupto, hoje preso em Curitiba pela Lava Jato, foi preso na Bolívia. Ele estava foragido desde dezembro, quando o governo do então presidente Michel Temer decidiu pela extradição para a Itália, onde assassinou 4 pessoas e foi condenado a prisão perpétua.

Battisti foi capturado na Bolívia, confirmaram fontes da Polícia Federal.
Os detalhes da prisão estão sendo mantidos em sigilo.

Battisti foi preso pela unidade da Polícia da Bolívia que representa a Interpol com base em informações fornecidas pela polícia italiana.
Pelo twitter, o procurador Vladmir Aras comentou a prisão.

Segundo ele, “há duas soluções para que ele passe à custódia de autoridades italianas:

1) um novo processo de extradição, pedido por Roma a La Paz. Seria o terceiro: França, Brasil, Bolívia;

ou 2) uma medida migratória similar a deportação ou expulsão, aplicada imediatamente a Battisti pelas autoridades bolivianas, pois é provável que sua entrada na Bolívia tenha ocorrido de maneira irregular e que sua estada também o seja. Ele voltaria ao Brasil e seria entregue à Itália.”
Aras foi secretário de Cooperação Jurídica Internacional da PGR entre 2013 e 2017.
A fuga de Battista foi considerada internamente na PF como um dos maiores erros da gestão de Rogério Galloro, substituído por Maurício Valeixo que assumiu a direção-geral da PF no governo Bolsonaro.
A prisão de Battisti foi decretada pelo ministro Luiz Fux no dia 13 de dezembro do ano passado. Ele foi condenado na Itália por quatro assassinatos nos anos 1970.
A extradição de Battisti é uma agenda do novo governo. Ainda durante a transição, Bolsonaro se reuniu com representantes do governo italiano para tratar do assunto.

Com informações de Andreza Matais, O Estado de São Paulo