segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Contrariada, a imprensa declara guerra a Bolsonaro. O jogo é bruto...

Atualizado às 15h51



Assis Chateaubriand notabilizou-se como empresário do jornalismo. 

Era dono da rede de televisão Tupi, da rede de rádio Tupi e dos jornais associados no Rio, Brasília, Minas e Recife. E da revista o Cruzeiro. 

Jamais outra revista alcançou a tiragem de O Cruzeiro, perto de 1 milhão de exemplares semanais. Numa época em que a população do país era um quinto da população atual.

A TV Tupi era a Globo de hoje.

Chateaubriand fundou o Masp, um dos mais importantes museus da América Latina

Quando adoeceu, o império desmoronou.

Sensível às artes, não foi uma referência ética. 

Diz a lenda que Chateaubriand orientava os seus repórteres a fazerem reportagens diferentes sobre o mesmo assunto: uma contra, outra a favor.

Submetia ambas a empresários a quem o assunto dizia respeito.

'Você decide qual será impressa', consta que dizia ao interessado.

Com isso, fez fortuna e escola.

Pouca coisa mudou hoje. A diferença é que o dono do sistema de comunicação não mais procura o empresário.

O volume de dinheiro é tão alarmante que o empresário toma a iniciativa de um 'entendimento'.

Com o governo, então! 'Tabela cheia'.

Faz tempo, o governo é o grande cliente.

O Grupo Globo, que seria o 'sistema Chateaubriand', tem uma capacidade de pressionar o governo de tal monta que se dá ao luxo de liberar a TV aberta para ser 'imparcial', enquanto o jornal O Globo, a CBN, a Globonews e a Epoca usam de todos os expedientes para 'comover' aquele ou aqueles que peitam a organização criada por Roberto Marinho. 

A CBN é tão ostensiva ...  

Embora Lula e sua organização criminosa tenham sido desmontados pela Lava Jato, a CBN atira através de seus 'analistas' contra os adversários dos criminosos presos. Na CBN, o bandido é o mocinho.

E a Globonews? Quanta isenção!

A própria emissora desmoralizou Miriam Leitão ao obrigá-la a repetir o que recebia pelo 'ponto'. Uma resposta a Bolsonaro. 

Vexame monumental. 

Leitão continua no batente. Constrangida, descarrega no 'inimigo' todos os recalques. De ontem e de hoje. 

É a imprensa 'secos e molhados'.

Aliás, J.R. Guzzo descreve com a competência habitual, na Veja desta semana, o papel ridículo que a mídia tradicional expõe, desde que a organização criminosa de Luiz Inácio Lula da Silva levou uma sova de mais de 10 milhões de votos na eleição de outubro.

Não há a menor dúvida de que o fim da bandalheira sob Lula pôs em pânico os grandes meios de comunicação. Não foram apenas políticos, empresários-empreiteiros-banqueiros e gestores públicos que se locupletaram. 

Resta saber se Bolsonaro terá o mesmo poder de Trump, que encara de peito aberto o furor da imprensa dos Estados Unidos e do resto do planeta.

Lá, Trump vai ganhando a parada. A economia vai de vento em popa. 

Bolsonaro terá bala na agulha para encarar uma campanha medonha da mídia, que joga todo o seu belicismo sobre um governo que sequer assumiu? 

Agora, Bolsonaro e seus auxiliares não podem alimentar a mídia, omitindo-se ou passando inverdades, como ocorreu com o futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ao perguntar à imprensa 'onde estava o Coaf no Mensalão e ne Petrolão'.

Nos dois escândalos maiores envolvendo Lula, o Coaf foi protagonista importante, trazendo aos brasileiros as falcatruas da organização criminosa luloptista.

Em tempo: Bolsonaro faria um bem enorme ao bolso do povo se cortasse indiscriminadamente gastos com publicidade. Bancaria apenas a parte legal. Balanço, nota oficial... Nada além disso.