
No Twitter, Bolsonaro publicou uma reportagem da TV Record sobre os médicos brasileiros que estão se inscreveu no programa e comentou: "MAIS MÉDICOS: Ditadura cubana perde e os brasileiros ganham emprego e dignidade. Infelizmente o povo cubano paga pela falta de direitos humanos de seu país."
O presidente eleito é contra, por exemplo, a retenção de parte dos rendimentos dos cubanos. Ao contrário dos profissionais dos demais países, eles não ficam com todo o salário. Uma parte vai para os cofres públicos cubanos. Ele também é favor da obrigatoriedade do Revalida, o exame de revalidação do diploma, para trabalhar no Brasil. Os médicos do programa, sejam eles cubanos ou não, não precisam fazer o Revalida.
Para substituir os cubanos, o Ministério da Saúde abriu um edital com 8.517 vagas. Até segunda-feira, 97,2% delas tinham sido preenchidas. Mas apenas 220 profissionais selecionados já haviam se apresentado em 118 municípios. A maior parte está em São Paulo e Minas Gerais: aproximadamente 40 profissionais em cada um dos estados. Em seguida, vem Espírito Santo, aonde 27 selecionados já chegaram. No Rio de Janeiro, somente dois médicos se apresentaram até agora, ambos em Nova Friburgo.
André de Souza, O Globo