
Ontem, Onyx citou a questão da destinação de um percentual das multas para as ONGs e disse que “não dá para vir a ONG da Noruega ou lá da Holanda e vir aqui dizer o que é que a gente tem que fazer”. A declaração de Onyx provocou uma resposta do governo norueguês. Pelo Twitter, o embaixador da Noruega no Brasil, Nils Martin Gunneng, disse que a Noruega aprendeu muito a respeito de preservação ambiental com o Brasil. E que essa parceria já dura dez anos. A Noruega é a principal financiadora do Fundo Amazônia, que custeia projetos de proteção da floresta contra o desmatamento, e já doou mais de US$ 1 bilhão.
Após encontrar com Jair Bolsonaro, Tereza Cristina disse que o presidente eleito pediu a ela que faça um estudo para indicar que áreas podem ser incorporadas ao Ministério da Agricultura. Segundo ela, Pesca, Agricultura Familiar, o Incra e as florestas plantadas poderão fazer parte da nova formulação do Ministério. A deputada disse que não foi consultada sobre um nome para ocupar o Ministério do Meio Ambiente, e que o cargo só deve ser ocupado após a reestruturação das áreas do Ministério da Agricultura.
— Foi muito boa a conversa, ele me deu liberdade para fazer as modificações e levar a reestruturação que a gente quer. A Pesca, que vai voltar para a Agricultura, não está batido o martelo. Ninguém quer inventar a roda — afirmou Tereza.
A futura ministra, que é presidente da Frente Parlamentar Agropecuária, reuniu a bancada ruralista hoje e pontuou que gostaria de ver aprovado ainda este ano o projeto que altera as regras do Licenciamento Ambiental. Outra pauta cara à futura ministra é o projeto de lei que ficou conhecido como PL do Veneno, que mexe nas leis para permitir a entrada de agrotóxicos que hoje são proibidos no Brasil.