O comportamento da mídia nesta campanha eleitoral é muito parecido com o que ocorreu na última eleição presidencial nos Estados Unidos.
Na terra do Tio Sam, não raras vezes, os dois principais jornais, The New York Times e Whashington Post, tinham lado. O Times republicano e o Post democrata. O apoio se configurava nos editoriais. Não na linha editorial. Isenção, até onde pode existir.
Na eleição passada, os dois jornalões e a CNN aderiram integralmente a Hillary Clinton. Como Donald Trump adora um confronto, partiu para cima.
Ao lado de Trump, estava a Fox, que divide a audiência com a CNN.
Democratas assistem a CNN; republicanos, a FOX.
É assim que a banda toca.
Aqui, o noticiário é tendencioso, porque a atual geração de jornalistas foi concebida por professores que exaltavam a União Soviética, e os seus satélites Cuba, Nicarágua. Agora, incorporaram o PT do mensalão, do petrolão...
E os donos de jornais e emissoras de TV?
Deixam correr solto, ao gosto da meninada da redação.
Há pouco, a TV Globo admitiu que o 'movimento militar de 1964' foi um golpe.
Quer dizer, está tudo registrado que '64' foi uma reação dos civis contra a baderna. A inexistência de autoridade de Jango uniu 'as famílias' que foram às ruas protestar.
Com o apoio de governadores do Rio, de São Paulo, de Minas Gerais. Armou-se o palanqu. Os militares foram chamados.
Assumiram. E o golpe, de fato, aconteceu em 13 de dezembro de 1968, com o AI-5. O tempo fechou. Com ele, o Congresso Nacional, a cassação de juízes...
À moda Trump, Bolsonaro encarou a mídia.
Jornalistas experientes claramente afinam nas entrevistas com o capitão.
Mas, distante do candidato descem a lenha.
Já imaginaram se não existissem as redes sociais? Bolsonaro estava f... rito.
O eleitor nos Estados Unidos ou no Brasil está se lixando para a imprensa e seus 'notáveis' analistas.