sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Coligação de Meirelles contesta coligação de Alckmin no TSE

A coligação do ex-ministro da Fazenda e candidato ao Planalto Henrique Meirelles – formada por MDB e PHS – decidiu nesta sexta-feira, 17, contestar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a coligação da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República nas eleições 2018, informou a assessoria da campanha do emebedista. Segundo, a campanha do emedebista não se trata de um pedido para impugnar a campanha do tucano.
De acordo com a campanha de Meirelles, há partidos em cujas atas "consta apenas a aprovação de coligação com o PSDB, mas não com as demais legendas". Até a publicação deste texto, a assessoria do emedebista não havia divulgado quais são os partidos com falhas nas atas.
Geraldo Alckmin
Gerando Alckmin, candidato do PSDB à Presidência, durante debate na RedeTV! 
Foto: Daniel Teixeira/Estadão
"Pela legislação, deve constar das atas expressamente a lista de todos os partidos com os quais se vai coligar. É como um contrato. Todas as partes envolvidas devem aceitar todas as condições estabelecidas. Caso contrário, o instrumento legal fica imperfeito e passível de anulação", informou a campanha de Meirelles.
Como o edital com a informação sobre o pedido de registro de Alckmin foi publicado no dia 10 de agosto, o prazo de cinco dias para contestação se encerra nesta sexta-feira, informou o TSE.  De acordo com a campanha de Meirelles, "caso o pedido seja aceito pela Justiça Eleitoral, o tempo reservado para esses partidos será redistribuído entre todos os candidatos".

Procurado pela reportagem, o presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá (RR), informou que as estratégias de campanha "são definidas pela coligação". "Não é uma decisão partidária", disse.

Rafael Moraes Moura, O Estado de S.Paulo