sábado, 17 de março de 2018

Pesquisa da FGV mostra que 1.833 robôs tuitaram caso de Marielle. É assim que funciona a organização criminosa do Lula... Imaginem quando Lula for preso!

Juliana Dal Piva, O Globo


Um levantamento produzido pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV/DAPP) nos tuítes publicados sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes mostrou que o debate foi influenciado pela presença de 1.833 robôs. A pesquisa foi feita entre os tuítes publicados das 21h de quarta-feira até as 10h30m de ontem. Esses robôs representaram até 5% do total da discussão, que chegou a 1,172 milhão de tuítes com 336.475 usuários únicos. O pesquisador Amaro Grassi, que integrou o estudo, explica que esse número pode crescer:

— A polêmica vai se politizando de uma forma que os grupos mais organizados começam a acionar as suas estruturas.


Os pesquisadores também identificaram que a proporção do uso de robôs foi semelhante tanto entre os tuítes que lamentavam o crime quanto naqueles alinhados às críticas aos defensores de direitos humanos. Grassi diz que a presença de robôs se tornou uma constante no ambiente de discussões da rede.

— É uma característica do ambiente digital, ter esse tipo de atividade. Tanto os positivos, usados para atendimento, como os robôs maliciosos, que tentam distorcer o debate — afirmou.

A FGV/DAPP já analisou 15 casos de uso de robôs. As publicações dos últimos dias estão na proporção do que foi identificado no julgamento do ex-presidente Lula, em janeiro. 

Outros casos, porém, foram mais influenciados, como no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em que o uso de robôs chegou a 20% das interações. Segundo os pesquisadores, a identificação de robôs não permite saber as identidades dos responsáveis.