segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Nova York já evitou 26 atentados desde o 11 de Setembro



Policiais antiterror se reúnem do lado de fora de terminal
rodoviário atingido por bomba - ANDREW KELLY / REUTERS

Com O Globo e AFP


NOVA YORK - Capital financeira dos Estados Unidos, Nova York foi cenário de várias tentativas de ataques nos últimos anos, na maioria das vezes por "lobos solitários", mas que não deixaram mortos. A cidade é alvo desde o primeiro ataque ao World Trade Center, em 1993, e está em alerta permanente desde 11 de setembro de 2001, quando as Torres Gêmeas foram atingidas por dois aviões, deixando 3 mil mortos. As forças de segurança conseguiram evitar 26 tentativas de atentados desde então.

A explosão de uma bomba de cano pior um bengalês leal ao Estado Islâmico acontece durante os preparativos das festas de final de ano, que atraem centenas de milhares de turistas para a cidade mais populosa dos Estados Unidos. A Times Square é um ponto particularmente sensível, onde quase um milhão de pessoas se reúnem todos os anos para celebrar a transição para o Ano Novo.

Nova York é considerada um alvo privilegiado pelos movimentos terroristas e é monitorada de perto, com milhares de oficiais uniformizados e à paisana nos vários locais turísticos.

O ataque desta segunda-feira ocorre menos de seis semanas após um atentado mortal em Manhattan, no dia 31 de outubro. Em pleno Halloween, um ataque com caminhonete deixou oito mortos e 12 feridos no extremo sul de Manhattan, constituindo o primeiro ataque mortal em Nova York desde os ataques de 11 de setembro de 2001.

Sayfullo Saipov, um uzbeque de 29 anos, invadiu com um veículo alugado uma pista de ciclismo ao longo do rio Hudson, em TriBeCa, atropelando ciclistas e transeuntes antes de bater em um ônibus escolar. O suspeito, que havia prometido lealdade ao EI, foi imediatamente preso. Ele já foi indiciado e corre o risco de ser condenado à prisão perpétua. Donald Trump chegou a pedir para ele a pena de morte.


Membros do esquadrão antimbombas da polícia de Nova York
vasculha área próxima a onde ataque ocorreu
- ANDREW KELLY / REUTERS