sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Gisele critica decisão de Trump que libera importação de troféus de caça

Com O Globo



Gisele defende proteção da vida selvagem - Reprodução/Instagram


WASHINGTON — A top Gisele Bündchen criticou um novo regulamento americano que libera caçadores de grandes animais para importar cabeças e outros "troféus" decorrentes da caça esportiva de elefantes. De acordo com a brasileira, que mora nos Estados Unidos, "nada justifica matar animais inofensivos para usar partes deles como bens, decoração ou troféu".

A administração republicana derrubou a determinação probitiva criada pelo ex-presidente Barack Obama. Os filhos do presidente Donald Trump, como sustentam diários americanos, praticam a caça e já foram criticados por posar ao lado de animais mortos. Em uma das imagens, Donald Trump Jr ergue um rabo de elefante decepado. Outra mostra ele e o irmão, Eric Trump, com um leopardo abatido nos braços.



"Nada justifica matar animais inofensivos para usar suas partes apenas como bens materiais, decoração ou, ainda pior, como troféus, para satisfazer o ego ou orgulho de alguém. Se queremos um futuro melhor, também temos de cuidar da vida selvagem. Se você fere uma espécie, está ferindo a todas, incluindo nós, seres humanos. Somos todos conectados", destacou Gisele, mulher do do astro do futebol americano, Tom Brady, amigo antigo de Trump.

Gisele Bündchen criticou decisão do governo Trump - Reprodução/Instagram



A agência do governo US Fish and Wildlife Service (USFWS) informou que a importação seria liberada a partir desta sexta-feira. A medida só vale para troféus resultantes da caça legalizada de elefantes em dois países da África, não na Tanzânia. Negócios do tipo com África do Sul e Namíbia já eram permitidos. As taxas cobradas na transação seriam revertidas a projetos de conservação de animais ameaçados de extinção.

Os elefantes estão na lista de espécies ameaçadas desde 1978.