O MyWebDay, sistema que a Odebrecht usava para gerenciar a contabilidade das propinas que pagava, não foi até hoje acessado pelo Ministério Público Federal. A afirmação, do procurador Deltan Dallagnol, foi feita à Justiça em resposta aos advogados de Lula, que querem conhecer o explosivo material.
A CASA CAIU
A descoberta do arquivo-bomba, quando uma funcionária do departamento de propinas da empreiteira foi presa, causou furor em 2016 –e empurrou a Odebrecht para a delação. Na época era tido como certo que o software mostraria ordens de pagamentos não apenas a políticos mas também a integrantes do Judiciário, da diplomacia e de tribunais de contas, por exemplo.
A descoberta do arquivo-bomba, quando uma funcionária do departamento de propinas da empreiteira foi presa, causou furor em 2016 –e empurrou a Odebrecht para a delação. Na época era tido como certo que o software mostraria ordens de pagamentos não apenas a políticos mas também a integrantes do Judiciário, da diplomacia e de tribunais de contas, por exemplo.
A CHAVE SUMIU
Segundo Dallagnol, a Suíça, onde as informações foram armazenadas, nunca compartilhou os dados. Hilberto Mascarenhas, diretor da Odebrecht, afirmou que tinha a chave de acesso ao sistema. Mas depois voltou atrás e disse que se desfez dela. Até o DoJ, departamento de Justiça dos EUA, se envolveu na tentativa de abertura do dispositivo. Mas ele é aparentemente inviolável.
Segundo Dallagnol, a Suíça, onde as informações foram armazenadas, nunca compartilhou os dados. Hilberto Mascarenhas, diretor da Odebrecht, afirmou que tinha a chave de acesso ao sistema. Mas depois voltou atrás e disse que se desfez dela. Até o DoJ, departamento de Justiça dos EUA, se envolveu na tentativa de abertura do dispositivo. Mas ele é aparentemente inviolável.