terça-feira, 22 de agosto de 2017

Governo anuncia privatização da Eletrobrás (atualizado)

O Estado de São Paulo


O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, fala sobre a privatização da Eletrobrás acompanhado do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, e do presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior

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 1 ATUALIZAÇÃO
  • 11h35
    22/08/2017
    O ministro de Minas e Energia afirmou que o governo quer concluir o processo de privatização da Eletrobrás "o quanto antes". Segundo ele, o modelo de venda da estatal de energia deve ser definido antes do fim do ano. 
  • 11h33
    22/08/2017
    Segundo Guardia, a entrada de recursos financeiros no caixa da União referentes à venda da Eletrobrás não resolvem o problema fiscal do governo. "Recurso financeiro para pagar despesa primária só pode até o limite do déficit", afirmou. "Só há impacto fiscal se a empresa participar da descotização, pois há outorga", disse.
  • 11h29
    22/08/2017
    O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, disse há pouco que os funcionários da empresa são celetistas e não podem ser demitidos sem custos, a não ser em casos de justa causa. "Fizemos um programa recente de aposentadoria voluntária, que teve adesão de 2.100 funcionários. E vamos oferecer um novo pacote de demissão voluntária no fim do ano", afirmou. "Vamos continuar negociando com os sindicatos com sempre fizemos", completou, sem se comprometer com qualquer processo de estabilidade para os empregados após a privatização da empresa.
  • 11h29
    22/08/2017
    O presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Junior, disse que a privatização colocará a empresa em pé de igualdade com outras empresas de energia internacionais, que inclusive já estão presentes no mercado brasileiro. “No pé em que estamos, não teríamos essa condição”, admitiu.
  • 11h29
    22/08/2017
    O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse que o debate sobre a desestatização da Eletrobras já existia no governo e repetiu que a empresa - nas condições atuais - tem dificuldades em honrar seus compromissos e ainda competir no mercado. “O aumento de tarifas e de encargos não são alternativas”, afirmou. Apesar da privatização, o ministro disse o desenho que está sendo estudado para a operação prevê que a União mantenha uma “golden share”, com poder veto em decisões da companhia. O nome Eletrobras também deve ser mantido.
  • 11h28
    22/08/2017
    O secretário-executivo de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, confirmou há pouco que a União deixará o controle da Eletrobras. “Se trata mesmo de uma privatização. A União passará a ter uma participação inferior ao controle na empresa”, afirmou.
  • 11h27
    22/08/2017
    De acordo com Guardia, a receita primária (para o governo) viria apenas em caso de descotização, um processo por meio do qual o governo concede a produção das usinas da Eletrobrás à iniciativa privada em um regime de cotas. A venda de ações, afirmou, geraria apenas receita financeira para a empresa.
  • 11h14
    22/08/2017
    Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, cada modelo de venda prevê um caminho diferente para a receita que será obtida com a privatização da Eletrobrás. "Nenhum desses caminhos gera receita primária", afirmou.
  • 11h02
    22/08/2017
    O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou que ainda não é possível falar no quanto a venda da estatal geraria em receita para o governo porque o modelo da privatização ainda não foi definido.
  • 11h01
    22/08/2017
    O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, disse há pouco que divida líquida sobre Ebitda da empresa era de 9 vezes no ano passado, mas caiu para 4,5 vezes agora. "Com a venda de SPEs poderemos agora ter uma redução da dívida líquida, que hoje é de R$ 23 bilhões. Isso nos colocará com uma relação de dívida/Ebitda menor que 4 vezes", estimou. Ele enfatizou que o cronograma de venda de seis distribuidoras de Eletrobras e das SPEs continua, independentemente do processo de desestatização da empresa.
  • 11h00
    22/08/2017
    Durante a coletiva do anúncio da privatização da estatal, manifestantes protestam do lado de fora da sala.
  • 10h56
    22/08/2017
    "O nosso entendimento é de que a parcela brasileira de Itaipu não poderia ser desvinculada da parcela do Paraguai, por isso depende desse entendimento", completou. Segundo Pedrosa, o tratado internacional de Itaipu é superior às leis de cada País. "Mas vamos conversar, porque a nossa intenção é que a energia de Itaipu participe da mesma lógica do mercado elétrico brasileiro", acrescentou.
  • 10h56
    22/08/2017
    As vendas de ativos já planejados pela Eletrobrás seguirá normalmente, independentemente do processo de desestatização da empresa, disse o Ministério de Minas e Energia. O secretário-executivo do MME, Paulo Pedrosa, disse que o governo brasileiro vai discutir a Usina de Itaipu com o governo paraguaio. "No primeiro momento, Itaipu está fora do processo de desestatização", afirmou. 
  • 10h47
    22/08/2017
    De acordo com o ministro, a intenção do governo é concluir o processo de desestatização da Eletrobrás até o fim do primeiro semestre do próximo ano. “A eleição se dará normalmente no segundo semestre, e esperamos concluir o processo até a metade do ano”, projetou.
  • 10h46
    22/08/2017
    O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, disse há pouco que o projeto nuclear e a Usina de Itaipu terão tratamento diferenciado dentro do processo de desestatização da Eletrobrás. “Se for entendido que o projeto nuclear não pode ser privatizado, bem como a Usina de Itaipu, esses projetos serão segregados dentro do processo”, afirmou. O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, acrescentou que ainda haverá debates dentro do governo sobre a Usina de Itaipu.