segunda-feira, 7 de agosto de 2017

"Acabou polarização PT-PSDB", afirma Rodrigo Maia

Com UOL e Notícias Band


Presidente da Câmara dos Deputados disse que eleições de 2018 serão diferentes / Marcelo Camargo/ABrPresidente da Câmara dos Deputados disse que eleições de 2018 serão diferentesMarcelo Camargo/ABr
"As eleições de 2018 serão diferentes, acabou a polarização PT-PSDB. Mas é claro que o PSDB pode se reinventar e apresentar algo novo", disse o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em entrevista ao programa 90 Minutos Com Datena, na Rádio Bandeirantes, nesta segunda-feira.

O deputado federal também falou que o partido dele deve sair em candidatura nas próximas eleições. "Todo político busca ascensão na carreira, mas acho que estou longe disso (disputar a Presidência). Não tenho votos majoritários no meu Estado, mas o caminho está aberto", explicou durante entrevista com o apresentador Datena.

O jornalista também questionou Maia sobre a possibilidade da implementação de um 
regime parlamentarista no Brasil. Maia respondeu que, antes de qualquer decisão, o assunto precisa passar por uma aprovação da sociedade.

"O Parlamentarismo requer um sistema eleitoral completamente diferente desse que nós temos. O sistema presidencialista brasileiro se esgotou e precisamos de algo novo", falou.

Reforma da Previdência
Na entrevista exclusiva à Rádio Bandeirantes, Rodrigo Maia afirmou ainda que a Reforma da Previdência deve ser votada no começo do mês que vem no plenário da Câmara. O deputado defende o texto aprovado na Comissão Especial e alerta que as modificações sugeridas até agora não terão o impacto necessário.

Segundo ele, a PEC não tira direitos, só diminui privilégios. “Vai garantir uma possibilidade de recuperação econômica muito mais rápida do que a gente possa imaginar”.

Maia também acredita que o Brasil pode entrar em 2018 crescendo muito mais que os 2% que estão previstos. “O que a gente precisa é acelerar isso. Precisa rapidamente reduzir o desemprego e melhorar a renda do trabalhador. Para que isso aconteça, o Estado brasileiro precisa custar menos. Ele custa demais hoje”, ressaltou o parlamentar a José Luiz Datena.