quarta-feira, 7 de junho de 2017

Varejo têxtil cresce 4,7% no 1º trimestre, mas setor descarta euforia

Keiny Andrade/Folhapress
Sao Paulo - 01.02.2017 - REVISTA SAOPAULO - Retrato de Gabriela Cherubini, integrante do coletivo GE, que coordena o Ateliê Vivo, no Bom Retiro. O espaco funciona como oficina colaborativa de costura (as pessoas podem ir lá e usar moldes de estilistas consagrados para costurar suas próprias roupas). O lugar vai ampliar seu funcionamento em 2017. Fotografamos o ambiente, as máquinas de costura e alguns moldes nos cabides e araras. Foto: KEINY ANDRADE/FOLHAPRESS

Maria Cristina Frias - Folha de São Paulo


Nem a alta do volume vendido pelo varejo têxtil no primeiro trimestre o– que havia ocorrido pela última vez em 2013 –melhorou as expectativas do setor para este ano.

Na comparação com o mesmo período de 2016, as vendas de janeiro a março subiram 4,7% em número de peças e 7,6% em receita, diz Fernando Pimentel, presidente da Abit (associação que representa a indústria).

"Alguns consumidores ganharam confiança, sentiram que poderiam comprar mais porque o risco de desemprego parecia ter diminuído, mas o cenário mudou um pouco com a nova crise política."

A associação aguardará até o fim de junho para avaliar se reduzirá a projeção de aumento do volume neste ano, estimado em 2%, afirma.

A estimativa da consultoria Iemi, responsável pelos estudos da Abvtex (que representa as grandes varejistas), é de uma alta de 3,4% no volume de vendas neste ano.

"Com uma melhora da economia, a tendência é que pessoas de menor renda consumam um pouco mais", diz o diretor Marcelo Prado.

"O varejo de vestuário não caiu tanto quanto os setores mais dependentes de crédito, mas também não terá uma retomada muito acelerada."

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