quinta-feira, 8 de junho de 2017

Relator vê abuso de poder na campanha de Dilma e Temer em 2014

Com O Estado de São Paulo


Veja os principais destaques do julgamento no TSE até agora:

 - A sessão da tarde desta quinta-feira começou às 14:47. Na sessão da manhã, a terceira do julgamento da chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014, quatro dos sete dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sinalizaram que não vão incorporar as delações da Odebrecht em seus votos. As defesas de Temer e Dilma defendem a exclusão das delações. 

- No momento mais tenso na sessão desta manhã, o ministro relator do caso, Herman Benjamin, disse que os colegas que rejeitam a apreciação de fatos novos no processo "invertem" a história da Casa. "Aqui estamos num dos julgamentos mais importantes da história do TSE para julgar caixa 1 e não caixa 2, invertendo nossa história", afirmou.

- O presidente Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por volta das 9 horas e, segundo fontes, está acompanhando o terceiro dia de julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da ação que pode cassar o seu mandato. Apesar disso, conforme agenda oficial atualizada há pouco, desde que chegou, Temer teve uma série de encontros com ministros.

- O ministro Tarcísio Vieira defendeu a exclusão dos depoimentos da Odebrecht da votação. Em um parecer de dezenas de páginas, ele defendeu a limitação do julgamento às "causas de pedir" e afirmou que "fato novo não pode ser incorporado à demanda apenas porque se encaixa na questão inicial". A defesa de Dilma comemora posição contra uso de delação.
06/06/2017, 18h28

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  • 19h45
    08/06/2017
    Herman: "Não haveria como investigar corrupção na Petrobrás sem trazer a Odebrecht."
  • 19h44
    08/06/2017
    Relator Herman Benjamin lê o depoimento do ex-ministro Guido Mantega.
  • 19h37
    08/06/2017
    Herman Benjamin: "Reconheço abuso de poderpor recursos do navio-sonda envolvendo Sete Brasil/Petrobrás."
  • 19h32
    08/06/2017
    Brasília: Após sinalizações do presidente nacional interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), de que o partido caminha para o desembarque do governo - e de uma resposta atravessada do presidente nacional do PMDB e líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR) -, eles se encontraram na tarde desta quinta-feira, 8.
    Segundo a assessoria de Jucá, o encontro tratou da atual conjuntura da reforma política e a conversa foi "amistosa". Outra reunião ficou agendada para a semana seguinte. De acordo com o que apurou a reportagem, entretanto, Jereissati e Jucá conversaram para buscar algum entendimento após as declarações que incendiaram as diferenças entre os partidos. (Isabela Bonfim)
  • 19h26
    08/06/2017
  • 19h24
    08/06/2017
    Quando pediu a palavra, o ministro Gilmar Mendes afirmou que os órgãos de controle foram corrompidos, ineficientes ou falharam de forma retumbante
  • 19h23
    08/06/2017
    "Abuso se deu por pagamentos via caixa 2 a marqueteiros. Indiferença, frieza e tom de normalidade de depoimento de (Pedro) Barusco me impressionaram", diz o ministro-relator.
  • 19h21
    08/06/2017
    "Reconheço abuso de poder político e/ou econômico na campanha de 2014", afirma Herman Benjamin.
  • 19h19
    08/06/2017
    O ministro Gilmar Mendes pede a palavra.
  • 19h16
    08/06/2017
    "As contas do fundo partidário e de campanha se confundem. Há a mais absoluta coerência nos depoimentos de Mônica Moura e João Santana. No campo documental, a prova é vastíssima", diz Herman Benjamin.
  • 19h12
    08/06/2017
    Brasília: Antes da interrupção do julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por 15 minutos, o ministro Herman Benjamin declarou reconhecer procedência na alegação de abuso de poder político pelo uso de propina da Petrobrás.
    Esse é o principal argumento da petição inicial apresentada pelo PSDB após as eleições de 2014. Benjamin citou os depoimentos dos delatores Sérgio Machado, Renato Duque e Paulo Roberto Costa, operadores no esquema, para justificar o embasamento do que deve ser o seu voto. O magistrado indica que vai pedir a cassação da chapa vencedora no pleito.
    "Há provas sobre recebimento de recursos ilícitos por práticas corruptas da Petrobras", explicou o ministro. (Renan Truffi, Anne Warth e Thiago Faria)
  • 19h04
    08/06/2017
    advogado de defesa de Dilma Rousseff, Flávio Caetano, intervém para afirmar que os depoimentos de Mônica Moura e João Santana são mentirosos.
  • 19h02
    08/06/2017
    Brasília: Líderes da base aliada avaliaram, nesta quinta-feira, que um resultado final favorável ao presidente Michel Temer (PMDB) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como indicado durante o julgamento de hoje, dará um respiro, mas não livrará o peemedebista da crise. Para governistas, Temer seguirá ameaçado pelo surgimento de novos fatos, como eventuais delações premiadas, um possível desembarque do PSDB e uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele. (Igor Gadelha)
  • 18h55
    08/06/2017
    "É evidente a vinculação da campanha eleitoral anterior com a seguinte", afirma Herman.
  • 18h52
    08/06/2017
    Herman Benjamin: "Para mim, no estado de direito, valor mais educativo é a aplicação da lei."