Ronaldo Reagan, de Bill O'Reilly & Martin Dugard, é leitura obrigatória para se conhecer a trajetória de um dos presidentes mais populares dos Estados Unidos.
Nestes tempos em que chama atenção a inexistência de autoridade e firmeza nos atuais 'líderes' e sobra populismo até em países desenvolvidos, a exemplo de Barack Obama e Donald Trump nos Estados Unidos, lembrar o papel de Reagan durante a Guerra Fria é fundamental para despertar sobretudo nos jovens que se encorajam a entrar na política que são os homens que fortalecem as nações e as conduzem com firmeza à prosperidade.
Reagan, ao lado de Margaret Thatcher e do Papa João Paulo II, foi responsável pelo varrimento do comunismo da face da terra, ao levar a União Soviética ao esfacelamento. Óbvio que essas lideranças tiveram o apoio fundamental dos milhões de homens e mulheres do Leste Europeu, que foram ao longo de décadas se conscientizando de que não poderiam se manter eternamente escravos do terror soviético.
É curioso refletir que, antes, um inglês e um americano, Winston Churchill e Franklin Delano Roosevelt, já haviam detonado o nazismo que ameaçava o mundo civilizado. E que, eliminado Hitler, Churchill advertiu os americanos que o comunismo era um mal tão devastador quanto o nazismo.
Com efeito, o tempo mostraria que Churchill sabia do que estava falando. Stalin e outros carniceiros da União Soviética assassinaram muito mais gente do que Hitler, que matou 6 milhões de judeus. Números conservadores sugerem que Stalin eliminou pelo menos 28 milhões de russos. E Kruschev, seu sucessor, mais 4 milhões...
Ronaldo Reagan, de Bill O'Reilly & Martin Dugard, é precioso quando narra a amizade do presidente norte-americano com a primeira-ministra Thatcher. Os diálogos com a inglesa são formidáveis, mesmo nas horas mais difíceis, como na Guerra das Mavinas; a decisão histórica de Reagan de barrar uma greve de aeronautas que pretendia parar os Estados Unidos - quase 10 mil funcionários foram demitidos. Confirmando-se ali o líder inconteste que protege os interesses da maioria; o atentado que, tudo indica, antecipou a doença de alzheimer; e a convivência com Nancy Reagan por mais de 5 décadas.
Reagan, antes de entrar na política, foi ator. Quadragésimo presidente dos Estados Unidos e trigésimo terceiro governador da Califórnia.
Concluído o mandato de 8 anos, elegeu presidente o seu vice George Bush, pai.
O funeral de Reagan foi o maior dos Estados Unidos desde a morte do presidente John F. Kennedy em 1963.
Disse Thatcher a 3.700 pessoas sentadas nos bancos da Catedral Nacional de Washington e a milhões que acompanhavam pela televisão em todo o mundo: "A vida de Ronald Reagan foi rica, não apenas por suas realizações públicas, mas também por sua felicidade privada. Suas realizações públicas estavam enraizadas em sua felicidade privada... Nós temos o exemplo dele", afirmou a primeira ministra no dia 11 de junho de 2004.
| Ronald Reagan | |
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40.º Presidente dos Estados Unidos  |
