Está longe do fim o calvário da Odebrecht para obter uma reabilitação que permita à construtora voltar a celebrar contratos com a União e a obter empréstimos de bancos públicos como o BNDES. Em entrevista ao blog, o ministro Torquato Jardim (Transparência) informou: o acordo de leniência —espécie de delação premiada— que o Ministério Público Federal (MPF) celebrou com a Odebrecht, junto com autoridades americanas e suíças, “não vincula” os outros órgãos de controle. Para evitar o risco de ser classificada pelo governo como empresa “inidônea”, a Odebrecht terá de se entender também com a pasta da Transparência, a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU).