DA REUTERS
A atividade econômica brasileira cresceu pelo segundo mês consecutivo, mostrou o Banco Central nesta segunda-feira (17). O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) cresceu 1,31% em fevereiro sobre janeiro, em dado dessazonalizado.
O desempenho foi bem acima do esperado pelo mercado. Pesquisa Reuters com analistas apontava expectativa de avanço de 0,55% no período, com as projeções variando de queda de 0,3% e alta de 1,4%.
O IBC-Br incorpora projeções para a produção no setor de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos. Na comparação com fevereiro de 2016, o índice subiu 0,48%. No acumulado em 12 meses, houve queda de 3,68%.
O BC também revisou a performance de janeiro para alta de 0,62% frente a dezembro, após ter divulgado contração de 0,26% anteriormente.
"De fato há sinais de melhora da atividade que começa a se disseminar por alguns setores, mas é preciso um pouco de cautela por causa das mudanças de cálculo do IBGE nas pesquisas", avaliou o economista da Tendências Silvio Campos Neto, para quem o PIB deve crescer 0,1% no primeiro trimestre.
Os dados positivos vieram na esteira de mudança na metodologia de cálculo pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre os setores de serviços e de varejo, cujo ano base para comparações passou a ser 2014, e não mais 2011, beneficiando positivamente os resultados.
O maior ímpeto da atividade em fevereiro teve como pano de fundo crescimento de 0,7% no volume do setor de serviços sobre janeiro, com destaque para aqueles prestados às famílias.
A produção industrial também ficou no campo positivo, com alta de 0,1% sobre o mês anterior, mas frustrando expectativas de expansão mais vigorosa.
Por sua vez, as vendas no varejo surpreenderam negativamente em fevereiro, recuando 0,2% por causa da pressão exercida pela fraqueza em supermercados.
Por outro lado, o IBGE revisou o dado de janeiro sobre o mês anterior para alta de 5,5% após divulgar originalmente perda de 0,7%.
No primeiro bimestre, o IBC-Br caiu 0,38% em desempenho dessazonalizado. Para o consolidado de 2017, a expectativa do governo é de alta de 0,5% no PIB. Analistas de mercado enxergam desempenho um pouco pior para a atividade neste ano, de 0,4%, segundo boletim Focus divulgado pelo BC nesta segunda.
O desempenho foi bem acima do esperado pelo mercado. Pesquisa Reuters com analistas apontava expectativa de avanço de 0,55% no período, com as projeções variando de queda de 0,3% e alta de 1,4%.
O IBC-Br incorpora projeções para a produção no setor de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos. Na comparação com fevereiro de 2016, o índice subiu 0,48%. No acumulado em 12 meses, houve queda de 3,68%.
O BC também revisou a performance de janeiro para alta de 0,62% frente a dezembro, após ter divulgado contração de 0,26% anteriormente.
Os dados positivos vieram na esteira de mudança na metodologia de cálculo pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre os setores de serviços e de varejo, cujo ano base para comparações passou a ser 2014, e não mais 2011, beneficiando positivamente os resultados.
O maior ímpeto da atividade em fevereiro teve como pano de fundo crescimento de 0,7% no volume do setor de serviços sobre janeiro, com destaque para aqueles prestados às famílias.
A produção industrial também ficou no campo positivo, com alta de 0,1% sobre o mês anterior, mas frustrando expectativas de expansão mais vigorosa.
Por sua vez, as vendas no varejo surpreenderam negativamente em fevereiro, recuando 0,2% por causa da pressão exercida pela fraqueza em supermercados.
Por outro lado, o IBGE revisou o dado de janeiro sobre o mês anterior para alta de 5,5% após divulgar originalmente perda de 0,7%.
No primeiro bimestre, o IBC-Br caiu 0,38% em desempenho dessazonalizado. Para o consolidado de 2017, a expectativa do governo é de alta de 0,5% no PIB. Analistas de mercado enxergam desempenho um pouco pior para a atividade neste ano, de 0,4%, segundo boletim Focus divulgado pelo BC nesta segunda.