O Globo
Trump usou o adjetivo para falar mal de Hillary Clinton
O eleitor americano pode não ter ficado muito satisfeito com a troca de indelicadezas entre Donald Trump e Hillary Clinton no terceiro debate presidencial, mas pelo menos uma pessoa pode sorrir com o resultado do debate: Janet Jackson. No Spotify, as execuções de "Nasty", canção lançada em 1986, aumentaram 250% depois que o magnata direcionou o xingamento à candidata democrata.
"Nasty" é uma dessas palavras que podem ser empregadas nas mais diversas sistuações, mas, de forma geral, pode ser traduzida como "desagradável", "ruim", ou "antipático", entre outros termos pejorativos. Foi a escolha de Trump para falar mal de Hillary, quando a oponente criticava as manobras do republicano para não pagar impostos, no debate exibido na noite de quarta-feira.
Acontece que a letra de "Nasty", de Janet Jackson, é um petardo contra homens que desrespeitam as mulheres, os "nasty boys" da canção. O momento em que ela canta "Não, meu nome não é baby, é Janet; senhorita Jackson, se você for um grosseirão" ("No my first name ain't baby / It's Janet / Miss Jackson if you're nasty") caiu nas graças da internet e foi reproduzido de várias formas diferentes.
A atriz Elizabeth Banks (a Effie, de "Jogos vorazes") tuitou: "Senhora Presidente, se você for um grosseirão"
A comediante Julie Klausner foi mais específica: "Presidente Clinton, se você foi um grosseirão".
Não tinha nascido quando Janet Jackson emplacou o hit? Veja o clipe: