Contas Abertas

O viaduto que desabou em Belo Horizonte na tarde desta quinta-feira (3) é parte da obra de implantação do BRT Antonio Carlos/Pedro I, que possui a previsão de gastos no valor de R$ 713,5 milhões. O empreendimento é uma das obras do “PAC da Copa” que deveria ter ficado pronto até o Mundial, mas atrasou.
De acordo com o último balanço do PAC, o órgão responsável pela obra é o Ministério das Cidades, sendo o executor a prefeitura de Belo Horizonte. Os dados são referentes à data de 30 de abril de 2014, quando o estágio da obra era “em operação”.
O empreendimento também consta no Portal de Transparência da Copa do Mundo, coordenado pela Controladoria-Geral da União. Segundo o portal, R$ 554,8 milhões já foram contratados para a obra e R$ 214,7 milhões foram pagos.
Nas iniciativas previstas para a obra, duas fazem referências à viadutos. A primeira é “Serviço de duplicação da Av. Pedro I – Lote II Viadutos – META 2” no valor total de R$ 15,5 milhões.
Já a “Execução dos serviços e obras de implantação de pavimento rígido de concreto na Avenida Antônio Carlos – BRT, recuperação estrutural do Viaduto “A” e alargamento de pistas do Viaduto “A”. – META 4” possui valor de R$ 29 milhões.
O viaduto que desabou fica a cerca de cinco quilômetros do Estádio Mineirão, que vai receber na próxima terça-feira (8) um dos jogos das semifinais da Copa do Mundo. A previsão é que o corredor Antônio Carlos / Pedro I tenha 16 quilômetros de extensão com duas faixas exclusivas para ônibus em cada direção.