Marina Gonçalves e Breno Salvador - O Globo
Com manchetes que deram ênfase ao caso acima da vitória brasileira, veículos lamentam lesão

Um dos principais veículos colombianos, o El Tiempo também citou a fratura da terceira vértebra do atacante, mas sem condenar o zagueiro responsável pela saída precipitada da estrela da seleção. Assim como o El Espectador, que questionou em uma galeria de fotos a “controversa arbitragem” do árbitro espanhol Carlos Velasco, dando menos destaque para a falta que deixou o brasileiro fora do jogo decisivo de terça-feira.
O argentino Olé, que costuma ser sarcástico nas manchetes, levava o assunto a sério: “É para chorar”, dizia a título da matéria, que terminava de maneira ainda mais solene: “Neymar se despede do Mundial que tanto sonhou com um desfecho totalmente inesperado. Sombrio. E triste”. No Clarín, a saída do craque tinha mais importância que a vitória: “Brasil, da alegria à tristeza”.

E se nos países mais apaixonados pelo futebol a lesão do jogador foi vista como trágica, nos Estados Unidos a visão não é diferente. A crônica do The New York Times sobre a partida destaca a perda do jogador. "Brasil vence a Colômbia, mas perde Neymar", diz o jornal.
